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Página  3                                                                                                                               

Da vida, não conto com a sorte e nem pago para ver, me tenho a ser onde estar se conjuga pelas minhas veias e demais de mim pelo que se cumula de fatos. Esse é meu fato, um ato que desconheço, mas mesmo assim se dá.

                                                                              Marvin San - 02.06.16

                    À Voz do Vento

 

Hoje eu vou tomar uma nova direção:

“Vou levar meu coração pra outro lugar,

Vou correr os montes, voar sobre mares.

Conhecer lugares onde o horizonte acabar!”

 

Agora vou tomar uma só decisão:

“Vou jogar minha aflição toda pro ar,

Vou contemplar sóis, surfar sobre ventos.

Correr dos sofrimentos nos lençóis do mar!”

 

Vou andar mundos.

Profundo, corações tocar.

Vou amar, viver a fundo

e conhecer tudo que há!

 

Vou ouvir a voz do vento e deixá-la me guiar.

Vou seguir estrelas cadentes pra sempre cair em um novo lugar!

Marvin San - 2008

Doce Pecado

 

À procura de um amor,

hoje me encontro perdido por quem nem sei,

por quem bem tem o que vivo sem,

por quem nem pode ser o que eu preciso:

um sorriso, uma companhia...

Ó minha lei! Minha esquizofrenia!

Quero meu valor. Ó tua perfeição!

 

À procura de um alguém,

hoje me vejo cego por aquele que nem me vê,

por aquele que vem e leva o que nem tem,

por aquele que, sequer, poderia ser o que procuro.

Quão escuro é a tua imagem.

Ó miragem! Seu valor puro...

... de uma grande bobagem!

 

Eu, ó meu tormento!

Tua luxúria, a nossa realidade...

Não pode ser verdade,

Minha castidade, ó meu sofrimento!

Eu, uma oportunidade,

Teu orgulho e um único vício

O meu sonhar. O teu gozar

E um desperdício...

O nosso doce pecar!

 

Na tentativa de caminhar – um tropeço

Em busca do real – uma aventura

Loucura tem preço e não me esqueço

Quero uma segurança – a tua cura!

                                             Marvin San - Maio/2013

                                            Gangrena

 

A favor deste leito em que me deito, tudo acontece e, como a prece que deste meu jeito enaltece, nada cresce neste meu peito: feito a vida – perfeito: a ida; volta à revolta desta minha corrida e querida a messe de uma ilusória subida, que, cuja saída, não se merece. Permanece e tece minha própria saga concebida, que tal ideal é uma doce ferida!

                                                                                Marvin San - 06.08.2013

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