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Página  7                                                                                                                               

Doce Ilusão

 

Não tenho nenhum medo,

Mas de repente posso ter.

Então preciso saber se posso mesmo lutar.

Por que se ainda é cedo,

Em algum momento não vai ser.

Por isso quero saber se posso um dia acordar!

 

Será a vida efeito de sonhar?

 

Sei como sou pequeno

E como o mundo é grande,

Mas só quero é saber até onde posso chegar.

Já que não sou ingênuo,

Sei que sonhar é brilhante,

Mas preciso entender o quanto se pode buscar!

 

Será a vida efeito de sonhar?

 

Doce ilusão, não vou me render,

Nem só viver a morrer em vão!

 

Será a vida uma doce ilusão?

 

Marvin San - 2007

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                                      Porta

 

É só uma porta e não importa o que por ela passar,

pois, ainda que, por ela tudo e muito se entra – sai.

Tudo, naturalmente, tem seu lugar.

Assim é meu coração e não tão-somente minha mente.

Não há paixão que muito pese – o sofrimento que se preze.

 

Porta aberta pelo vento é momento que se estende, mas que não se prende.

Logo, nada muito dói, tudo, com certeza, sim, se corrói,

contudo eu estou ali à porta, que mesmo velha e torta, se põe a fechar.

Eu sou assim – me contradigo. Sou poderoso e mendigo.

Sou simplesmente o fim que a vida me faz, pelo caminho que sigo, pelo que a entrega me traz!

                                                                                                                                                               Marvin San – 15.11.18

Nada nos pertence e nada no vazio daquilo que não podemos controlar: tudo!

                                                                                                                            Marvin San - 06.01.15

Amar

Esperança

 

 

Amar e nada mais  querer.  Amar e nada mais saber.  Amar e nada mais fazer.  Amar, amar e amar...!  Mas preciso de ti para amar?

O que é o amor? Tenho um sentimento, mas sem ti, o que seria? Como seria?

Dormir, sonhar e acordar pensando em ti. Ó, amor! Viver os dias, por assim levar a vida - uma companhia, um beijo, um abraço, uma conversa, um amasso, uma transa...

Sim, amor e, se não, dor... sem amor, solidão? Se não amar, senão ainda viver? O que dizer amar? O que fazer amar? O que entender amar? O que ser amar? Sentir por alguém, mas e se não alguém por mim? O que, então, amar? – Uma compreensão, uma confusão, enfim. Aflito sou eu sem ti. Tu, eu e a vida. A vida e um não entender; o que diz, então, a vida ser? O mesmo ao amor, que atrai e desenvolve não só o bem em si, mas, para mim, o que não sei; o que não posso viver sem e, ainda que seja assim ou como quer que possa ser, e, portanto, será, amar (ou não) e sentir tudo o que não sei descrever...

     

Se bom, não sei, mas quero. Se ruim, não sei, mas espero. Acredito viver o amor e seja lá quem for, chamarei, ti: “ó, meu amor!” - Minha alegria, minha dor... meu fluir, meu sentir – viver o amor é amor à vida! Então, deixe-me amar-te, deixe-me viver-te, amor!

Marvin San - 15.12.13

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